Sem muitas opções no banco em um dos jogos mais importantes do ano, técnico rubro-negro é premiado após aposta em seus laterais para organizar a equipe no segundo tempo
O argentino Mancuello mostrava lentidão quando precisava voltar e acompanhar ofensivas dos chilenos. E não ajudava na ligação do ataque. O Fla não agradava os mais de 60 mil torcedores que foram ao Maracanã e precisaria, sim, de mudanças no intervalo. Zé Ricardo percebeu e mexeu até antes do habitual.
Poucas opções e os laterais como carta na manga
As opções no banco não eram muitas: além dos laterais, o técnico rubro-negro tinha à disposição os jovens Matheus Sávio e Felipe Vizeu, além do volante Cuéllar e do zagueiro Léo Duarte. Nenhum planejamento do clube para essa temporada previa chegar em um dos jogos mais importantes com este cenário. Era preciso mesmo tirar um ”coelho da cartola”.
Primeiro, a sacada foi partir com tudo pela direita. Rodinei entrou no lugar de Mancuello. Gabriel, que pouco conseguia incomodar e ouvia algumas vaias, foi colocado para jogar no meio. O cenário já mudava bastante com a dupla de laterais Rodinei e Pará. Em pouco tempo, deram muito mais problemas à defesa rival do que a equipe da etapa inicial. O camisa 2 jogava aberto e ainda foi premiado com seu gol mais importante desde que chegou ao Flamengo, abrindo o placar.