O local é limpo e os homens, que não possuem trabalho fixo, vivem de doações dos motoristas e pedestres que trafegam pelo lugar.
Um deles é o catador de material reciclável, Edvaldo Neves, de 57 anos. Morador do local há três meses, o homem conta que veio da Zona Rural de Patos, Sertão, em busca de emprego, mas por causa de um problema de saúde que o deixa paralisado do lado esquerdo, não conseguiu colocação.
Para se virar, cata papel e papelão e tenta sobreviver com o dinheiro que consegue com a venda. É ele o responsável pela limpeza das imediações. Mesmo com as condições em que vive, Edvaldo, conta que outrora foi pedreiro, carpinteiro e armador, sonha com o dia em que vai conseguir alugar um local para viver dignamente. “Senão a gente se acostuma a viver de esmola”.
Junto com ele e morando há apenas duas semanas, está Renato Fontes. Aos 22 anos, desempregado e sem ter para onde ir, o rapaz conta que veio para João Pessoa em busca de segurança. “Eu morava com minha mãe e meu padrasto em Belém de Caiçara. Um dia ele tentou bater na minha mãe e eu pulei na frente, aí ele pegou um facão e tentou me matar, por isso fugi”, resume. Renato não tem qualquer perspectiva sobre o futuro e passa os dias sentado em uma caixa de papelão à espera da ajuda de quem passa. Os demais homens ocupam os dias fazendo uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes.
Créditos: Correio da Paraíba
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