O princípio de incêndio que assustou pacientes e equipe do hospital da Unimed em João Pessoa no dia 31 de outubro teve um efeito de longo prazo.
Nessa sexta (10) faleceu Elida Marilaque, natural de Cajazeiras, que participava da equipe técnica na ocasião.
Elida participava da equipe que trabalhava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na manhã em que o acidente aconteceu.
Na ocasião, um dos pacientes da unidade ficou ferido levemente e foi atendido no próprio hospital, sem maiores complicações. Elida estava gestante de 5 meses e já sabia que seria mãe de um menino.
Com o nervosismo causado pelo episódio, ela passou mal e no dia seguinte foi encaminhada para a Clim, Hospital e Maternidade, com perda de líquido amniótico. Lá o quadro de Elida não melhorou. Segundo relato de familiares ela piorou e perdeu o bebê.
A equipe que a atendia realizou o procedimento de curetagem, mas mais uma vez o quadro de Elida voltou a se agravar.
Ela desenvolveu uma forte infecção hospitalar e foi encaminhada à Maternidade Cândida Vargas, pois a Clim não dispunha de vaga na UTI ou condições de atender de forma adequada à paciente.
Ainda segundo os familiares, a equipe que atendeu Elida na Candida Vargas disse que ela foi “enviada para morrer”, pois quando chegou estava já no quadro de infecção generalizada (sepse).
Elida faleceu na manhã dessa sexta (10) e familiares e amigos pedem justiça pela jovem.
A redação do Polêmica Paraíba entrou em contato com a Clim e aguarda resposta.
Paraíba em Minuto com Polêmica Paraíba