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Carro invade calçadão e atropela ao menos 17 pessoas em Copacabana; um bebê morreu

Um carro invadiu o calçadão da avenida Atlântica, na altura da rua Figueiredo Magalhães, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, por volta das 20h30 desta quinta-feira (18).

 

Um bebê de 8 meses morreu e pelo menos outras 16 pessoas ficaram feridas, sendo duas em estado greve. Os feridos foram encaminhados aos hospitais Miguel Couto, no Leblon, zona sul da cidade, e ao Souza Aguiar, no centro da capital fluminense.

 

O carro –um Hyundai HB20 preto– era dirigido por Antônio de Almeida Anaquim, 41. Ele afirmou à Polícia Civil ser epilético e ter sofrido um desmaio. Remédios receitados para epilepsia foram encontrados dentro do veículo.  Pessoas epiléticas podem dirigir automóveis, desde que comprovem não sofrer crises frequentes.

 

O motorista teria perdido o controle do carro, cruzado o calçadão e a ciclovia e parou quando já estava na areia. Ele foi encaminhado para o 12º DP e, posteriormente, para o IML (Instituto Médico Legal), para verificação do consumo de drogas ou bebidas.

 

Antonio Scorza / Agência O Globo

Carro ficou com a frente destruída após invadir o calcadão e atingir várias pessoas

Antes da chegada da polícia, pedestres que estavam nas imediações chegaram a agredir o motorista, que tentou fugir para se proteger. Quando os policiais militares intervieram, Anaquim foi detido e conduzido para prestar o depoimento.

 

O coronel Murilo Angelotti, comandante do 17.º Batalhão da PM, em Copacabana, informou que Anaquim relatou ter sofrido um “apagão”. Testemunhas também contaram que, ao descer do veículo, Anaquim estava “meio parado” e “não esboçava reação”.

 

Corpo de Bombeiros confirma a morte de um bebê

 

Bebê

 

No fim da noite, foi confirmada a morte de um bebê, Maria, de 8 meses. Ela foi levada à Unidade de Pronto Atendimento de Copacabana, mas não resistiu aos ferimentos.

 

Segundo o pai de Maria, o motorista de Uber Darlan Rocha de Azevedo, 27, a mulher dele, Miedes Araújo da Silva, 23, está internada em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto. O hospital não confirmou o quadro de saúde dessa paciente.

 

Segundo Azevedo, Miedes não costumava levar o bebê ao calçadão, mas havia feito isso na noite de ontem para passear juntamente com a mãe dela (avó de Maria), que tinha chegado do Recife para visitar a neta.

 

“Eu estava trabalhando, minha mulher estava passeando com minha filha no calçadão, com o carrinho de bebê, e a avó”, disse. O casal tem outro filho –Maria era a caçula– e mora em Copacabana.

 

“Nem sei como estou falando com vocês”, afirmou aos jornalistas, desolado, na porta da 12.ª DP. “Tem epilepsia e tem carteira de motorista, como pode? Ele [o atropelador] é um assassino, não era para ter carteira de motorista. Minha filha morreu, como vou ficar agora?”

 

Uma tia do bebê, Solange Maria Marcos, criticou o atropelador. “Na hora ele fugiu e não prestou socorro. Agora vem com um monte de remédios, vem dizer que é doente. Nunca vi uma pessoa doente ter uma habilitação. Agora vai sair daqui, dormir no ar-condicionado, enquanto o pai da Maria vai ficar chorando”.

 

Demais vítimas

 

De acordo com os bombeiros, entre os feridos havia mais quatro crianças, duas em estado grave. Todas receberam atendimento de emergência no local e depois foram encaminhadas para hospitais da região pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

 

Nove feridos, entre eles sete adultos e duas crianças, foram levados ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na zona sul. Segundo o hospital, a vítima mais grave internada na unidade teve traumatismo craniano. Outra sofreu fratura exposta e passava por uma cirurgia na madrugada de hoje. Outros feridos foram levados ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro da cidade.

 

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), foi ao Miguel Couto para acompanhar a chegada e o atendimento dos feridos.

 

IAN CHEIBUB/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Vítimas do atropelamento no calcadão de Copacabana são atendidas

 

PM nega atentado terrorista

 

Em nota oficial divulgada via Twitter no final da noite desta quinta, a PM afirmou que o acidente desta noite não foi um atentado terrorista.

 

Pela semelhança com casos como os de Nice (França), em 2016, e Barcelona (Espanha), em 2017, rumores começaram a se espalhar pela internet sugerindo que o acidente de hoje teria sido proposital.

 

“A PMERJ esclarece que o fato ocorrido em Copacabana, na noite desta quinta-feira (18), não se trata de um atentado terrorista, mas sim de um grave acidente, onde o motorista perdeu o controle do veículo e acabou atingindo cerca de 15 pessoas que estavam no calçadão da praia”, informou a Polícia.

 

 

 

(Com Estadão Conteúdo)

 

 

 

 

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