Os responsáveis pela investigação confirmaram que os líderes do suposto esquema eram os dirigentes dos clubes envolvidos, em conjunto com a Federação Paraibana de Futebol (FPF). No entanto, ainda não há elementos que comprovem a participação de todos eles, por isso a Justiça decidiu manter detalhes da investigação em sigilo.

 

Em entrevista à imprensa, o delegado Lucas Sá falou da possibilidade de deflagração de novas etapas da Operação Cartola. “Estamos em investigação há seis meses. A apuração aconteceu a partir de denúncias de pessoas ligadas ao mundo do futebol.

 

Elas apresentaram provas importantes, mas ainda existem investigados que não foram alcançados pela operação. Começamos com 20 nomes, mas hoje já temos 80. Polícia Civil e Gaeco vão continuar com as investigações”, contou.

Lucas Sá acrescentou que na operação desta segunda-feira “foram apreendidos muitos objetos”, mas não pôde apresentar mais informações sobre esse material. Marcos Paulo ainda confirmou que a operação vai continuar e as pessoas investigadas devem responder por crimes contra o Estatuto do Torcedor, organização criminosa e falsidade ideológica.

 

Os delegados confirmaram ainda que existe a possibilidade, apesar de  não foi confirmada, que jogadores e comissão técnica de determinados clubes também possam estar envolvidos no esquema.