Baluarte do samba, cantora e compositora, Dona Ivone Lara morreu na noite desta segunda-feira, na Coordenação de Emergência Regional (CER) Leblon, Zona Sul do Rio. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória.
A sambista estava internada desde a última sexta-feira — dia em que completou 97 anos — quando deu entrada e estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI), em estado grave.
A cantora lutava contra uma infecção renal, com complicações causadas pela idade. Na tarde desta segunda-feira, o quadro de saúde piorou. Em agosto de 2017, a sambista esteve internada no mesmo hospital, com crise de hipoglicemia.
No início da madrugada desta terça-feira, parentes da sambista ainda estavam no hospital. Um deles era o filho de Dona Ivone Lara, Alfredo Lara da Costa, de 67 anos.
Abalado com a partida da mãe, ele fez questão de ressaltar o legado deixado por ela. Minha mãe foi uma mulher valente e corajosa. Nos passou muita coisa boa e, graças a Deus, deixou uma obra maravilhosa.
Todos gostavam dela – disse Alfredo, que, emocionado, acrescentou: – Ela viveu muito bem. No princípio, a vida da minha mãe foi sacrifício. Mas tinha a música, era o que mais gostava. Ela foi muito feliz. Eu tenho muito orgulho. A família está sofrendo muito. Mas ela ela foi com uma certa idade. Faz muita falta. Mas só fez o bem. O legado dela fica para sempre.
A nora de Dona Ivone Lara também estava no local. Eliana Lara Martins da Costa, de 67 anos, contou que conhece dona Ivone Lara desde sua juventude e que a considerava uma mãe.
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