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Cantor diz que “Jesus é travesti” em show e recebe vaias e garrafas

Depois de uma polêmica que rendeu várias reviravoltas envolvendo a retirada do espetáculo “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu” da programação do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco, o cantor Johnny Hooker jogou mais gasolina no assunto. Em discurso, ele exaltou os ânimos do público ao dizer que “Jesus é travesti”, durante o seu show no palco principal do evento, na sexta-feira (27). A declaração rendeu aplausos, vaias e garrafas arremessadas em direção a ele.

 

“Eu estou aqui hoje para dizer que Jesus é travesti sim! Jesus é transexual sim! Jesus é bicha sim!” gritou diante do público fazendo referência à peça protagonizada pela atriz trans Renata Carvalho. Enquanto parte dos espectadores aderiu ao coro puxado de “Ih ih ih, Jesus é travesti”, outros não gostaram do comentário e responderam com vaias.

 

Irritado, o cantor, que abriu sua apresentação com um beijo de língua no guitarrista da banda, Felipe Rodrigues, retrucou com um palavrão e criticou quem estava nos camarotes. “Podem me vaiar enquanto tomam uísque pago com dinheiro público”, disparou. Parte da plateia do camarote foi embora e outra começou a jogar garrafas e as pessoas que estavam na pista revidaram a ação. Para amenizar o clima, o artista voltou a cantar.

Em seu Instagram, Johnny Hooker voltou a defender a causa e disse que a arte pode ajudar as pessoas a atravessar tempos de obscuridade e desrespeito aos Direitos Humanos. “A arte obriga as pessoas a olharem para o próximo, a humanizar o próximo, a se identificar com o próximo. Esse é o maior medo dos religiosos fundamentalistas. Eles querem nos separar, mas através do poder infinito de transformação da arte e do amor permaneceremos unidos. Somos milhares de mães e irmãos e filhos, e se silenciam um de nós com violência e opressão outros milhões se levantarão”, escreveu.

 

A cantora Daniela Mercury já havia atiçado a discussão durante seu show, no dia 22, também no palco principal do FIG. “Censurar uma peça de teatro por convicções religiosas é um absurdo e isso não pode ser permitido. A nossa Constituição não é a Bíblia”, provocou a baiana, arrancando aplausos da plateia.

 

A celeuma ganhou holofotes, após o prefeito Izaías Régis (PTB) vetar o Centro Cultural de Garanhuns para a apresentação do espetáculo e o governo do estado retirar o monólogo da grade oficial do FIG.

 

 

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