Artistas e personalidades foram às redes sociais prestar solidariedade à youtuber Karol Eller, vítima de uma agressão em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no último domingo (15).
Conhecida por ser defensora do governo e amiga da família Bolsonaro, a youtuber ficou com o rosto desfigurado após as agressões. Karol, a namorada, Suellen Silva dos Santos, e os dois suspeitos da agressão prestaram depoimento nesta terça-feira na 16ª DP, na Barra da Tijuca.
Para a delegada Adriana Belém, titular da 16ª DP e responsável pelas investigações, “trata-se de um caso típico de homofobia”.
No Twitter, a cantora Zélia Duncan desejou melhoras à youtuber, e a atriz Bruna Linzmeyer também prestou solidariedade.
O também youtuber Felipe Neto lamentou o corrido, dizendo que “não há nada além de tristeza nesse acontecimento”.
Não pode haver sensação de “bem feito”. Não há nada além de tristeza nesse acontecimento.
A moça foi seduzida e amparada pelo discurso fácil, fajuto e violento dos pseudo-conservadores reacionários. Isso não a tira da condição de vítima.
Triste. Apenas triste.
A antropóloga Debora Diniz, da Universidade de Brasília, escreveu que “a homofobia se anima quando o presidente diz ‘preferir filho morto a filho gay'”.
Karol Eller foi violentada. Surrada e desfigurada. Sofreu um ataque homofóbico enquanto passeava com a namorada. É o horror da homofobia que ignora biografias políticas. A homofobia se anima quando o presidente diz “preferir filho morto a filho gay”.