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WhatsApp supera 2 bilhões de usuários com foco na privacidade

O WhatsApp superou a marca de 2 bilhões de usuários no mundo

O WhatsApp superou a marca de 2 bilhões de usuários no mundo Foto: Lionel Bonaventure / AFP

O WhatsApp anunciou nesta quarta-feira ter ultrapassado a barreira dos 2 bilhões de usuários, contra 1,5 bilhão em 2018 e 1 bilhão em 2016.

Agora, uma em cada quatro pessoas no mundo usam o aplicativo, que luta para manter a criptografia de ponta a ponta para a proteger a privacidade da comunicação entre as pessoas e para encontrar um modelo de monetização.

“Para sua privacidade, a criptografia de ponta a ponta funciona como um cadeado digital que garante a segurança das informações que você envia e recebe pelo WhatsApp“, ressaltou a companhia, em texto publicado em blog.

“Essa tecnologia ajuda a proteger você contra hackers e outros criminosos digitais. As mensagens são armazenadas somente no seu aparelho e nos aparelhos dos seus destinatários. Ninguém — nem mesmo o WhatsApp — pode ler suas mensagens nem ouvir suas chamadas”.

A defesa de seu mecanismo de proteção acontece num momento em que a criptografia é posta em questão por autoridades de vários países. Nos EUA, o governo luta contra essa ferramenta desde 2016, quando tentou, sem sucesso, forçar na Justiça que a Apple desbloqueasse um iPhone usado pelo atirador de San Bernardino, Syed Farook, que deixou 14 mortos.

No mês passado, o procurador-geral dos EUA.William Barr, retomou o tema, pedindo que a Apple desbloqueasse dois aparelhos do militar saudita Mohammed Saeed Alshamrani, autor de ataque na Base Aérea de Pensacola, na Flórida, que deixou três mortos.

O Facebook, dono do WhatsApp, também foi alvo de reclamação de Barr em outubro passado. Em carta aberta, o procurador-geral pediu que a companhia não levasse à frente plano de criptografar todos os seus aplicativos de mensagens.

“As companhias não podem operar impunemente onde vidas e a segurança de nossas crianças está em jogo”, afirmou o procurador-geral.

Em entrevista ao Wall Street Journal, Will Cathcart, executivo à frente do WhatsApp, afirmou que a empresa está comprometida em colaborar com a Justiça e com autoridades de segurança, fornecendo metadados que podem ser úteis em investigações. A quebra da criptografia, porém, está fora de discussão.

A abertura de brechas, conhecidas como backdoors, poderia auxiliar investigadores. Porém, elas enfraqueceriam o sistema contra ataques hackers. A existência de backdoors, aliás, é o argumento usado pelo governo americano para tentar impedir que a chinesa Huawei estruture redes de telefonia em países aliados.

Mas a criptografia também é uma barreira para a monetização da plataforma. Sem acesso ao conteúdo de mensagens, é mais difícil oferecer publicidade segmentada.

Cathcart assumiu o Facebook após a saída turbulenta dos fundadores do aplicativo, Jan Koum e Brian Acton, que deixaram o Facebook após discordâncias sobre modelos de monetização com anúncios direcionados, e do sucessor Chris Daniels, que abandonou o barco por descordar do plano de Mark Zuckerberg de reunir as operações de todos os aplicativos de mensagem do conglomerado.

Por ora, esses conflitos foram em parte apaziguados. O plano de introduzir anúncios foi recuado. A ideia era introduzir publicidade à ferramenta “Status”, que seria parecida com o “Stories“, do Instagram. O projeto não foi completamente abandonado, mas, no momento, o foco está em criar ferramentas pagas para que negócios possam se comunicar melhor com clientes.

A interconexão com outras plataformas está caminhando, mas Cathcart se negou a discutir o andamento do projeto. O descreveu, porém, como tecnicamente desafiador. Segundo o executivo, a interoperabilidade provavelmente terá limites, já que o WhatsApp escolheu não introduzir muitas ferramentas, como o Messenger do Facebook, o que pode tornar algumas delas incompatíveis.

Será possível, contudo, enviar mensagens entre produtos do Facebook, “mesmo que todas as ferramentas adicionadas a um dos aplicativos não estejam disponíveis”.

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