A ministra de Orçamentos da Bélgica, Eva De Bleeker, publicou no Twitter uma lista confidencial com os preços das vacinas que foram negociados entre companhias farmacêuticas e a União Europeia (UE).

A União Europeia não está negociando a compra da CoronaVac fabricada na China.

A postagem acabou sendo apagada posteriormente, e De Bleeker admitiu que havia sido transparente em excesso.

De acordo com a relação, que foi publicada em diferentes moedas, de acordo com cada contrato.

A dose da vacina produzida por AstraZeneca-Oxford custa 1,78 euros (R$ 11,03), a da Johnson & Johnson custa 6,90 euros (R$ 42,75), a da Sanofi-GSK custa 7,56 euros (R$ 46,83) e a da CureVac custa 10 euros (R$ 61,96).

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, pela sigla em inglês), deverá aprovar na próxima segunda-feira a vacina produzida em conjunto pelas companhias farmacêuticas BioNTech e Pfizer, que tem preço estimado de 12 euros (R$ 74,35) a dose.

A expectativa é que, a partir do sinal verde que pode ser emitido nos próximos dias, o agente imunizante, que já está sendo aplicado nos Estados Unidos e Reino Unido, possa ser distribuído entre membros da União Europeia antes do fim do ano.

A dose da vacina produzida pela companhia Moderna, que poderá ser aprovada pela EMA em 6 de janeiro, tem valor estimado de 14,60 euros (R$ 90,46).

Nos últimos meses, a Comissão Europeia, o Executivo da UE, não deu detalhes sobre as negociações com as companhias farmacêuticas, optando por apenas anunciar o andamento das negociações e o número de doses pactuadas.

O órgão, inclusive, não confirmou, nem negou se os preços revelados pela ministra belga são corretos. De Bleeker, por sua vez, apagou a mensagem e se desculpou pela divulgação das informações.