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“Tomar uma Cervejinha”: Filhas de homem assassinado ao tentar proteger esposa em assalto ainda não sabem da morte do pai

Familiares e amigos no enterro de Bruno Gomes Valentim da Costa, de 41 anos
Familiares e amigos no enterro de Bruno Gomes Valentim da Costa, de 41 anos Foto: Lucas Tavares / Agência O Globo

As filhas de Bruno Gomes Valentim da Costa, de 41 anos, morto ao tentar proteger sua esposa de um assalto no bairro do Colégio, na Zona Norte do Rio, ainda não sabem da morte do pai. Segundo familiares, as crianças de 2 e 7 anos, perguntam por ele desde quarta-feira. Bruno foi enterrado na tarde desta sexta-feira, no Cemitério do Caju.

— Ele deixa duas filhas, que ainda não sabem. Nosso receio é esse, como falar para elas? Ontem, ela [a mais velha] perguntou: “Cadê meu pai?”. O que vamos falar para elas? Infelizmente uma vida foi ceifada, mais um para estatística, mais uma família que foi destruída completamente — afirmou Leonardo Percico, cunhado de Bruno.

O crime aconteceu na noite da última quarta-feira, quando Bruno retornava do trabalho. Amanda Percico, de 40 anos, agora viúva do gestor do setor de óleo e gás, esperava pelo marido em frente à estação do metrô, como era de costume, quando foi abordada por um criminoso armado. Ao se deparar com a cena, Bruno jogou uma mochila no homem e foi baleado no peito.

Parentes dele contam que, devido à violência, ele pretendia se mudar com a família do bairro onde moravam, em Rocha Miranda, após a mais recente de três promoções que teve este ano no emprego. O sonho, no entanto, foi interrompido. — Queria dar uma vida melhor para elas [esposa e filhas], e agora isso… — conclui Leonardo.

Mais de cem pessoas se despediram de Bruno nesta tarde. O velório contou com a presença de diversas pessoas que passaram pela vida profissional e pessoal do gestor. Ao todo, 24 coroas de flores foram entregues à família.

— Ele sempre foi muito querido por todos, desde a empresa em que ele trabalhava atualmente, quanto de outras com as quais ele tinha contato, todos estão aqui hoje para provar. Faltam palavras para classificar o ser humano que ele foi. Com certeza cumpriu muito bem seu papel por aqui. Bruno sempre foi família e amigo — afirma Sérgio Almeida, amigo de Bruno há mais de dez anos.

O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, que tenta localizar o homem que matou o gestor.

Paraíba em Minuto com Hudson Almeida

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