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Rio 2016: mascotes recebem chave da cidade; Paes entrega voto para nome

No lançamento dos personagens, criadores recebem primeira versão em pelúcia,

e venda de produtos pode ser iniciada ainda nesta semana através de site oficial

Lançados na noite deste domingo dentro do Fantástico, os mascotes dos Jogos Rio 2016 fizeram sua primeira aparição pública na manhã desta segunda-feira. No Ginásio Experimental Olímpico Juan Antonio Saramanch, no bairro carioca de Santa Teresa, os símbolos olímpico e paralímpico receberam a chave da cidade e posaram ao lado de seus criadores, Luciana Eguti e Paulo Muppet, do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, e do prefeito Eduardo Paes – que, de forma bem humorada, revelou seu voto para que a dupla de mascotes seja batizada de “Oba” e “Eba”.

Não vou revelar meu voto, mas acho que é muito legal a gente dar um ‘Oba’ para todo mundo”
Eduardo Paes

– Sei que tinha um monte de lobby, recebi um monte de gente defendendo macaquinho, preguiça, todo tipo de coisa. Falei que não tinha nada a ver com isso. Acho que foram super felizes, essa mistura não é só do Rio, mas do Brasil e a gente entende que as Olimpíadas têm que representar isso. Sabemos que os mascotes têm que ser inspiração permanente para a molecada. Esse lugar é simbólico, isso é legado das Olimpíadas. Essa escola venceu o intercolegial ontem (domingo), nunca uma escola pública tinha vencido um intercolegial. Acho que as Olimpíadas são para isso, inspirar, estimular, não tenho dúvida que os mascotes vão ganhar a alma e o coração dos cariocas. Não vou revelar meu voto, mas acho que é muito legal a gente dar um “Oba” para todo mundo – disse rindo Eduardo Paes.

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Diretora de marca do Comitê Rio 2016, Beth Lula revelou uma operação de guerra desde que a proposta foi apresentada ao diretor do Anima Mundi, Cesar Coelho. Desde a procura aos organizadores do festival foram 15 meses de sigilo, garantidos pelo controle biométrico de acesso ao desenvolvimento, mudanças constantes de códigos, senhas e arquivos criptografadas, com todos as partes envolvidas blindadas por contratos de confidencialidade.

Coletiva Lançamento Mascotes 2016 (Foto: André Durão)
Nuzman, Paes e Parsons no lançamento dos mascotes olímpico e paralímpico (Foto: André Durão)

Um dos papeis mais importantes, porém, coube a crianças de 6 a 12 anos. Das 24 empresas que se candidataram ao concurso nacional para a escolha dos mascotes, 14 apresentaram briefing criativos, e três pares de personagens foram apresentados aos pequenos fãs, tidos como público-alvo para o consumo da marca. De cara, uma das propostas foi recusada, e os dois pares restantes foram levados a uma comissão julgadora com 14 membros de COI, IPC e profissionais do mercado de design. Em agosto de 2013, a Birdo Produções, empresa de São Paulo, foi escolhida vencedora.

–  A nossa busca foi de um personagem original. A gente se baseou mais no conceito de traduzir a diversidade do Brasil, e aí trabalhar fauna e flora, do que necessariamente ter a preocupação de ficar referenciando ao que foi passado. Acreditamos muito nessa empatia que os personagens trazem justamente por terem essa carga visual. E a gente já tem esse repertório voltado para o público infantil. Para nós foi como se tivéssemos ganhado uma medalha por saber que fizemos algo que entraria para a história. Para qualquer artista é algo muito gratificante – disse Luciana Eguti.

Mascotes Olimpíadas (Foto: Helena Rebello)
Luciana Eguti e Paulo Muppet: criadores dos mascotes posam com pelúcias dos personagens (Foto: Helena Rebello)

Inspirados na fauna e na flora brasileira, os mascotes ainda não têm nomes definidos. Os fãs vão escolher, e todos poderão votar entre opções que incluem três pares de nome, um para o mascote olímpico, outro para o paralímpico. A votação acontece pelo site criado especialmente para a dupla: www.rio2016.com/mascotes. Também será possível votar no perfil do Rio 2016 no Twitter (@Rio2016). O resultado será conhecido no dia 14 de dezembro. As opções são:“Oba e Eba”, “Tiba Tuque e Esquindim” e “Vinicius e Tom”.

Presidente do CPB e vice-presidente do IPC, Andrew Parsons preferiu não divulgar sua opinião, mas descartou as brincadeiras sobre a “cabeleira” do mascote paralímpico.

– Recebi muitos telefonemas de ontem (domingo) para hoje (segunda) mostrando ótima aceitação dos mascotes. Ouvi piada também sobre a cabeleira, falando que parecia o David Luiz (zagueiro). Mas não tem nada de David Luiz. Ele tem cara de Eba, Esquindim ou Tom.

Durante a cerimônia de apresentação dos mascotes, os criadores receberam as primeiras versões dos personagens em pelúcia e se emocionaram. Os corpos das peças que eles receberam são estruturados e permitem pequenos movimentos. De acordo com o Comitê Rio 2016, os últimos testes no site de venda de produtos licenciados estão sendo realizados, e a comercialização dos mascotes pode ser iniciada ainda nesta semana.

A HISTÓRIA DOS MASCOTES

A origem dos mascotes do Rio 2016 mistura ficção e realidade. Sua história conta que, no dia em que foi anunciado que o Rio seria a sede dos Jogos, em 2 de outubro de 2009, a alegria dos brasileiros foi sentida por toda a natureza e dessa energia nasceram os mascotes. Ambos são criaturas mágicas e prometem encantar a todos com seus superpoderes.

O mascote Olímpico representa a diversidade dos animais do país –  tem a agilidade dos felinos, o gingado dos macacos e a leveza das aves. Tem o olfato apurado, capaz de farejar aventuras, e uma audição que ajuda a encontrar as torcidas mais animadas. Além disso, pode esticar seus braços e pernas como quiser: pode estar com a cabeça no Pão de açúcar, com os pés no Maracanã e as mãos no Corcovado – tudo ao mesmo tempo! Morador de uma casa na árvore na Floresta da Tijuca, faz o tipo hiperconectado – compartilha sempre as novidades nas redes sociais. Carioca da gema, é apaixonado por música brasileira e passa o dia inteiro na ativa. Além de praticar todos os esportes Olímpicos, está sempre fazendo surfe, slackline, stand up paddle ou kitesurf…

Já o Paralímpico é uma inédita mistura da flora brasileira – está sempre crescendo e superando obstáculos. Com uma cabeleira de folhagens tropicais, o mascote Paralímpico é um ser cativante, que traduz a energia das nossas matas em suas cores e formas. Possui a capacidade transformadora da flora e não acredita que exista barreiras que não possam ser superadas. Como as plantas, está sempre crescendo em direção ao sol e superando obstáculos.
Quando está diante de um problema, digamos, “cabeludo”, é capaz de tirar qualquer coisa de dentro da cabeleira para achar a solução – uma bola, uma bicicleta ou até um polvo para trocar várias lâmpadas ao mesmo tempo! Como embaixador dos Jogos Paralímpicos vai ensinar as pessoas a buscarem dentro de si o que têm de melhor, colaborando para que desenvolvam sempre seu potencial.

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