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Crianças do ‘THE VOICE KIDS’ e do ‘MASTERCHEF JÚNIOR’ Apontam novo caminho para Realities

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(Foto: Twitter @RealitySocial)

A simpatia (quase sempre) genuína das crianças que integram os realities infanto-juvenis que vem pipocando na TV brasileira deste setembro do ano passado parece ser a chave para o sucesso deste tipo de programa em nosso país.

Prova disso foi a repercussão ótima que os candidatos do “The Voice Brasil Kids”, que estreou na Globo, neste domingo (03), tiveram – nas redes sociais e no Ibope. Segundo dados prévios, a nova atração da Platinada chegou a marcar picos de 19 pontos, recorde para o início das tardes dos fins de semana na TV. O feriado pode ter ajudado a turbinar a audiência, mas é inegável que o perfil fofo dos calouros e a consequente identificação com suas histórias de vida ajudou a potencializar esse número.

A presença do carisma inegável de Ivete Sangalo, além das boas participações de Carlinhos Brown e de Victor e Leo também empurraram essa empreitada da Globo para o sucesso instantâneo da estreia.

Ao contrário da mais recente versão adulta “The Voice”, talvez a mais aguada das edições realizadas no Brasil, a fórmula do “show de calouros estilizado” parece ter encontrado na voz cristalina dos aspirantes a “primeira ‘Voz’ infantil” das nossas terras uma sobrevida. Aliás, o “The Voice” adulto segue a linha dos outros realities shows cujos formatos, há mais tempo ar, vão tendo menos repercussão a cada ano.

O “Big Brother” (Globo) e “A Fazenda” (Record), por exemplo, não perderam sua capacidade de catalizar uma boa fatia da audiência noturna, mas não fazem tanto barulho junto ao público e à imprensa como faziam em seus tempos áureos.

Na linha contrária, os realities shows culinários, como o “MasterChef Brasil” (Bandeirantes) e o “Cozinha Sob Pressão” (SBT) estão em seus melhores momentos, tanto em resposta do público, quanto em lucros publicitários (com intervalos comerciais que mais parecem uma dispensa cheia de comida) e visibilidade nas redes sociais (todos os episódios da última temporada do “MasterChef Brasil” Adulto ficaram no topo dos Treding Topics do Twitter).

A escolha do repertório dos baixinhos também supreendeu positivamente: fomos de Dorival Caymmi a Freddie Mercury (interpretado por João Pedro Borges, de Aracaju, que ilustra o post) em quarto de hora. Os mais pequenos, muito provavelmente cantaram aquilo que lhes foi pautado pela produção do programa ou pelos pais – ao menos a metade das crianças revelou ter músicos na família.

Quase impossível que uma menina de 10 anos como Rafa Gomes, candidata de Curitiba, tivesse discernimento suficiente para escolher o clássico “História de Uma Gata” (do musical Os Saltimbancos”, de Bardotti, Bacalov e Chico Buarque), como chave para entrar na competição. Mesmo assim, o domínio que as crianças tiveram sob as canções emocionou quem assistiu às apresentações. Os pontos altos da tarde foram Júlia de Assis, de Salvador, interpretando a belíssima “Retrato da Vida”, da dupla Djavan e Dominguinhos; Giulia Nassa, de Sampa, com a internacional “On my Own”, que foi sucesso nas vozes de Irene Cara e Nikka Costa; e Felipe Adetokunbo, do Rio de Janeito, que abriu a competição com a arrasa-quarteirão “At Last”.

Com um bom aproveitamento do elenco (cinco para o Time Brown e três para os Times Ivete e Victor e Leo), os não selecionados tiveram um tratamento parecido com os eliminados do “MasterChef Brasil Júnior”, provável fruto de um aconselhamento psicológico com os jurados. Eram acarinhados, exaltados e consolados pelos cantores das bancadas, que pouco falaram dos possíveis defeitos que os impediram de serem alçados como candidatos.

Aliás, se pudermos fazer outro paralelo entre os dois realities (“The Voice” e “Masterchef”) destacaríamos que ainda que sejam competições com intuitos e avaliações diferentes, suas versões “júniores” surgem como um respiro em seus formatos, os mantendo no ar, com seus respectivos contratos publicitários em vigência, mas descansando a imagem do corpo de jurados com atuações menos severas e priorizando, além da avaliação de cada talento, a emoção dos meninos e de seus pais enquanto eles estão no palco.

.Se há desgaste nos realities shows do Brasil, uma solução para a manutenção desses programas em nossa TV é investir em novos formatos dentro dos próprios formatos. Se para isso, for preciso transformar as emissoras em “creches”, que seja feito com bons programas, como o que vimos hoje.

Por Esmejoano Lincol

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