Conmebol, River Plate e Boca Juniors chegaram a um acordo e a partida deste sábado, para decidir quem será o campeão da Libertadores, foi adiada para domingo, às 18h (de Brasília).
A decisão aconteceu depois que o ônibus que levava os jogadores do Boca para o Monumental de Nuñez, local do jogo, foi atacado por torcedores do River, com direito a um vidro quebrado e jogadores feridos. Pablo Pérez, capitão do Boca, ficou com o olho esquerdo machucado e saiu com curativo no local.
Houve também inalação de gás de pimenta por parte da delegação do Boca Juniors. Conmebol e River ainda tentaram forçar a realização da partida. Entretanto, depois de quase duas horas e meia de impasse, prevaleceu a vontade do clube xeneize, que desde o início se recusava a entrar em campo depois do incidente.
– Não havia clima para uma partida dessas – afirmou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez: – Futebol não é isso. O adiamento é um pedido de ambos os clubes, um pacto de cavaleiros. Isso está decidido, foi assinado pelas três partes.
Questionado porque essa decisão não foi tomada antes e os torcedores no Monumental esperaram por duas horas e meia até saberem que não haveria partida, Domínguez afirmou que os clubes inicialmente estariam dispostos a jogar, mas que depois mudaram de ideia.
De acordo com o dirigente, a partida acontecerá com torcida, no mesmo horário que estava prevista para acontecer neste sábado. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, estava no estádio para assistir à decisão e foi embora antes de uma definição.
Na partida de ida, na Bombonera, Boca Juniors e River Plate empataram em 2 a 2. Curiosamente, este primeiro jogo também teve de ser adiado. Na ocasião, fortes chuvas em Buenos Aires obrigaram a partida ser adiada para o dia seguinte.
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