O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Adriano Galdino, disse que está em andamento a negociação entre os Poderes Executivo e Legislativo sobre as emendas impositivas.
Ele disse que o valor pedido é alto e que pode prejudicar os serviços essenciais do Governo do Estado e que, por isso, tenta um consenso com os parlamentares. “Da maneira que está hoje chega a onerar em torno de R$ 150 milhões anuais”, disse Galdino.
Perguntado sobre a comissão para analisar o orçamento impositivo, ele disse que há uma negociação com cautela para não prejudicar os serviços essenciais. “Já está acontecendo. Basta, para isso, a gente conseguir um consenso com o Poder Executivo. É uma matéria polêmica que temos que fazer contas para que possamos ter um valor que atenda os interesses dos deputados, mas também que não atrapalhe e que não prejudique os serviços essenciais do Governo do Estado.”
Ele disse que tem buscado o consenso e disse que defende o orçamento impositivo como avanço de gestão. “Estou buscando esse consenso e defendo a impositiva como avanço de gestão. Acho que é bom para a imagem do governo e do governador João Azevedo a partir dessa aprovação, que mostra que, além de ser um governador do diálogo, é um governador democrático que vai dar oportunidade para todos os deputados, inclusive da oposição, de levar também, através de emenda parlamentar, benefícios para as comunidades que representam.”
Adriano Galdino falou da preocupação com os valores pedidos pelos deputados. “Da maneira que os deputados querem, no valor que os deputados querem, é um valor muito alto e que pode prejudicar os serviços essenciais do governo. Nós queremos realmente dialogar com o governo e com os deputados para que possamos ter um valor que atenda os deputados, mas também que não comprometam os serviços essenciais do Estado.”
O presidente da ALPB disse que o governador João Azevêdo tem conversado sobre o assunto. “Eu tenho procurado sensibilizar o governador João Azevedo e acreditamos que até o final do ano nós tenhamos uma solução para essa situação.”
Ele deixou claro que, atualmente, o orçamento impositivo prejudica o Estado. “Da maneira que está hoje chega a onerar em torno de R$ 150 milhões anuais. É um valor altíssimo e isso pode comprometer as finanças e serviços essenciais.”
Galdino falou da expectativa de agilidade nessa aprovação do orçamento impositivo, mas acredita que o diálogo vai resolver o caso. “A intenção nossa é que quanto mais breve, melhor. Mas tudo passa pelo diálogo entre o Executivo e o Legislativo.”
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