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Orientados pelo Ex-presidiário Lula: Ciro, Haddad, Boulos e Dino pedem renúncia de Bolsonaro

No texto, os líderes de esquerda sugerem ainda a adoção de uma série de medidas de um Plano Emergencial de Ação contra o coronavírus.

“Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável.

Precisamos de união e entendimento para enfrentar a pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de saúde pública e submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários. Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro grandeza.

Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder pelos crimes que está cometendo contra nosso povo”, diz um trecho do manifesto.

Em Live no YouTube semana passada, o ex-presidiário Lula e Haddad falaram em pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

A oposição divulgou ainda um Plano de Emergência Nacional de auxilio contra o coronavírus, como manter e qualificar as medidas de redução do contato social enquanto forem necessárias, de acordo com critérios científicos; criação de leitos de UTI provisórios e importação massiva de testes e equipamentos de proteção para profissionais e para a população; implementação urgente da Renda Básica permanente para desempregados e trabalhadores informais, de acordo com o PL aprovado pela Câmara dos Deputados, e com olhar especial aos povos indígenas, quilombolas e aos sem-teto, que estão em maior vulnerabilidade; suspensão da cobrança das tarifas de serviços básicos para os mais pobres enquanto dure a crise; proibição de demissões, com auxílio do Estado no pagamento do salário aos setores mais afetados e socorro em forma de financiamento subsidiado, aos médios, pequenos e microempresários e regulamentação imediata de tributos sobre grandes fortunas, lucros e dividendos; empréstimo compulsório a ser pago pelos bancos privados e utilização do Tesouro Nacional para arcar com os gastos de saúde e seguro social, além da previsão de revisão seletiva e criteriosa das renúncias fiscais, quando a economia for normalizada.

Também assinam o documento o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi; o presidente do PSB, Carlos Siqueira; presidente do PSol, Edmilson Costa; a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; a presidente do PCdoB, Luciana Santos; a ex-deputada federal Manuela D’Ávila; os ex-governadores Roberto Requião (MDB) e Tarso Genro (PT), e pela líder social Sonia Guajajara (PSol).

Visitando a população no DF

No domingo (29/3), mesmo em meio à crise de Covid-19, Bolsonaro visitou o comércio em cidades do Distrito Federal, cumprimentou apoiadores, e pessoas durante o passeio e defendeu novamente a reabertura dos comércios.

Leia na íntegra o documento:

“O BRASIL NÃO PODE SER DESTRUÍDO POR BOLSONARO

O Brasil e o mundo enfrentam uma emergência sem precedentes na história moderna, a pandemia do coronavírus, de gravíssimas consequências para a vida humana, a saúde pública e a atividade econômica. Em nosso país a emergência é agravada por um presidente da República irresponsável. Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países. Antes mesmo da chegada do vírus, os serviços públicos e a economia brasileira já estavam dramaticamente debilitados pela agenda neoliberal que vem sendo imposta ao país. Neste momento é preciso mobilizar, sem limites, todos os recursos públicos necessários para salvar vidas.

Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável. Precisamos de união e entendimento para enfrentar a pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de Saúde Pública e submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários. Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro grandeza. Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder pelos crimes que está cometendo contra nosso povo.

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