Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil, discursou nesta terça (22), na abertura da 75ª edição da Assembleia- Geral das Nações Unidas. É a primeira vez desde 1949 que um representante brasileiro toma a dianteira das falas.
Pronunciamento durou 15 minutos e foi feito por vídeo devido a pandemia do coronavírus. Ao iniciar a fala Jair Bolsonaro lamentou as mortes causadas pelo vírus chinês. O presidente recordou que por decisão do STF deixou a responsabilidade das estratégias de combate ao coronavírus para Estados e municípios.
“Em primeiro lugar, quero lamentar cada morte ocorrida. Desde o princípio, alertei em meu país que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego. Por decisão judicial, todas as medidas de isolamento e restrição de liberdade foram delegadas aos governadores das unidades da Federação”, afirmou o presidente, ao mencionar as políticas do governo federal para salvar a economia, como o “coronavoucher” de R$ 600, o crédito a empresas (o Pronampe), insumos para a hidroxicloroquina e o socorro à população indígena. “Implementamos medidas econômicas que evitaram um mal maior”, observou Bolsonaro.
Bolsonaro ressaltou que deve ser lembrado que a região amazônica é maior que toda a Europa Ocidental. Sendo difícil combater os focos de incêndio e a biopirataria. O Pantanal, maior que a área de muitos países europeus, e lamentou também pela Califórnia, que sofre com os mesmos problemas. O Presidente do Brasil ainda recordou o derramamento de óleo venezuelano que atingiu a costa brasileira, em 2019, enfatizando que o país foi vítima de um crime.
Jair Bolsonaro fez um apelo pela “liberdade religiosa” e pediu combate à “cristofobia”. Disse ao finalizar que o país, está preocupado com o terrorismo em todo o mundo.