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Robinho: Corte de Apelação da Itália confirma condenação por estupro coletivo; ainda cabe recurso

Robinho é julgado na Itália por participação em estupro coletivo
Robinho é julgado na Itália por participação em estupro coletivo Foto: Lenita Rodrigues

O atacante Robinho e seu amigo Ricardo Falco tiveram a condenação pelo crime de violência sexual em grupo contra uma jovem albanesa confirmada na Corte de Apelação de Milão.

O julgamento, realizado nesta quinta-feira, na Itália, também referendou a pena de nove anos imposta aos dois.

A defesa ainda irá recorrer da condenação na Corte de Cassação, terceira e última instância do sistema judiciário do país europeu. A previsão é de que a nova decisão saia em 90 dias. Mas o caso ainda pode se estender por até mais um ano.

A condenação em primeira instância já era o suficiente para Robinho ser preso caso pise novamente em território italiano. A legislação brasileira não permite que seus cidadãos sejam extraditados para cumprir pena em país estrangeiro.

Se, depois de esgotadas todas as instâncias, o atacante ainda for considerado culpado, a Justiça italiana pode requerer ao Brasil que ele seja preso para cumprir pena no país de origem.

Grampos expõem caso

Interceptações telefônicas e grampos realizados com o aval da Justiça italiana contra os envolvidos no caso de estupro de uma jovem albanesa numa boate em Milão, em dezembro de 2013, foram cruciais para a condenação do atleta e de seu amigo.

As conversas entre os acusados estão transcritas no processo que corre em segredo de justiça na Itália e foram reveladas pela reportagem do ge.

Em um dos trechos, Falco e Robinho teriam dito que “ela se lembra da situação, sabe que todos transaram com ela”; “ela não conseguia fazer nada, nem mesmo ficar em pé, estava realmente fora de si”. Em outra conversa, entre o jogador e o músico Jairo Chagas, que tocava naquela noite na boate, o atleta teria dito que estava “rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”.

Robinho fala ainda que “os caras estão na merda… Ainda bem que existe Deus porque eu nem toquei aquela garota. Vi (nome de um dos acusados) e outros foderam ela, eles vão ter problemas, eu não… Eram cinco em cima dela”, citando nome de mais dois.

O músico diz que o viu colocando o pênis na boca dela. Robinho responde: “Isso não significa transar”.

Em outros trechos, os acusados falam sobre a preocupação de alguém ter ejaculado na moça, sobre a ausência de câmeras de segurança no local (o camarim) e combinam as versões que falariam para a Justiça.

A quase volta ao Santos

A revelação do teor das conversas interceptadas fez com que o Santos voltasse voltasse atrás na contratação do jogador. A quarta passagem de Robinho pela Vila Belmiro foi anunciada no dia 10 de outubro.

Imediatamente, houve grande rejeição da opinião pública. No entanto, a diretoria santista só recuou quando seus patrocinadores fizeram pressão. Foram seis dias entre o anúncio da repatriação do ídolo e a desistência.

“O Santos Futebol Clube e o atleta Robinho informam que, em comum acordo, resolveram suspender a validade do contrato firmado no último dia 10 de outubro para que o jogador possa se concentrar exclusivamente na sua defesa no processo que corre na Itália”, afirmou o clube em comunicado.

O contrato, na verdade, não foi cancelado. Ele se encontra suspenso. De acordo com o presidente Orlando Rollo, o compromisso só seria desfeito caso o jogador voltasse a ser condenado. O Santos ainda não anunciou qualquer medida neste sentido.

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