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Visita histórica de Obama a Cuba entra no 2º dia

Ele deve falar com Raúl Castro sobre questão dos direitos humanos.
Na parte da tarde, o presidente participará de um fórum de negócios.

Presidente dos EUA acena no Aeroporto José Martí, em Havana (Foto: Enrique De La Osa/Reuters)Presidente dos EUA acena no Aeroporto José Martí, em Havana, no domingo (20), ao chegar à ilha (Foto: Enrique De La Osa/Reuters)

A visita histórica do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Cuba entra nesta segunda-feira (21) no segundo dia. Ele se reunirá com o presidente cubano, Raúl Castro, no Palácio da Revolução.

Obama já adiantou que falará “diretamente” com seu colega sobre os “obstáculos” para o exercício dos direitos humanos na ilha. Esse será o terceiro encontro entre os dois presidentes desde o anúncio do restabelecimento de relações, mas o primeiro que acontece no território cubano, de acordo com a EFE.

Ao chegar no domingo (20), o presidente americano destacou a importância da visita. “Esta é uma visita histórica, e é uma oportunidade histórica para se envolver diretamente com o povo cubano e para moldar novos acordos comerciais, construir novos laços entre os dois povos e para eu colocar para fora a minha visão para um futuro que é mais brilhante que o nosso passado. ”

A visita a Cuba era impensável até que Obama e o presidente de Cuba, Raúl Castro concordaram, em dezembro de 2014, em acabar com um distanciamento que começou quando a revolução cubana derrubou um governo pró-norte-americano em 1959.

O presidente Obama deve deixar uma coroa de flores na estátua do herói independentista José Martí, na emblemática Praça da Revolução, onde há também uma imagem de Ernesto Che Guevara.

Na parte da tarde, o presidente participará de um fórum de negócios entre líderes empresariais dos EUA com representantes de companhias estatais cubanas e do incipiente setor privado da ilha, cooperativas e os chamados “cuentapropistas”, ou empreendedores, segundo a EFE.

O governo dos Estados Unidos expressou em várias ocasiões sua intenção de ajudar no desenvolvimento desse setor emergente que está abrindo passagem em Cuba e que está modernizando sua economia.

Pela parte americana, participarão desse encontro o fundador da empresa americana de aluguel de imóveis particulares Airbnb, Brian Chesky; o diretor administrativo e assessor geral da rede hoteleira Starwood, Kenneth S. Siegel e o executivo-chefe de PayPal, Daniel Schulman; além do chef espanhol José Andrés, que possui vários restaurantes nos EUA, de acordo com a EFE.

Também participará desse fórum o cubano-americano Saul Berenthal, cofundador da Cleber, a primeira empresa americana que conseguiu, no mês passado, uma licença do Departamento do Tesouro para instalar-se em Cuba – no caso, uma fábrica para produzir tratores na Zona Especial de Desenvolvimento do Mariel, projeto do governo da ilha para captar investimento estrangeiro.

A agenda de Obama na segunda-feira concluirá com um jantar de Estado, oferecido pelo presidente Raúl Castro, no Palácio da Revolução.

Kremlin
O Kremlin comentou nesta segunda a histórica visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Cuba, dizendo que é do interesse da Rússia que Havana, sua aliada há muitos anos, tenha boas relações com os EUA, segundo a Reuters.

“Décadas de relações amigáveis ligam Rússia e Cuba”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, durante teleconferência com repórteres. “Temos interesse que Cuba, amigável a nós, mantenha boas relações com seus vizinhos e acima de tudo com os Estados Unidos”.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente cubano Raul Castro se cumprimentam durante reunião na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)O presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente cubano Raul Castro se cumprimentam durante reunião na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

Aproximação
Em julho, EUA e Cuba retomaram suas relações diplomáticas e abriram embaixadas nos respectivos territórios depois de vários meses de negociações que puseram um ponto final a mais de meio século de ruptura.  anúncio de que os dois países retomariam suas relações foi feito em dezembro do ano passado.

Apesar da reaproximação histórica, o embargo econômico imposto à ilha ainda vigora. Seu levantamento, defendido por Obama, depende da aprovação do Congresso dos EUA.

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