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Durante a coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (29), a Polícia Civil revelou que a morte do radialista Ivanildo Viana ocorrida em 2015, custou cerca de R$ 75 mil e foi encomendada de dentro de presídio da Capital.
De acordo com a polícia, um dos acusados identificado por Arnóbio Gomes Fernandes foi o responsável por contratar os presidiários Erivaldo e Elinaldo que ficaram encarregados de contratar os pistoleiros para executar o crime com apoio de outros dois acusados. “O montante foi rateado entre eles”, afirmou o delegado.
Durante as investigações, a polícia descobriu que o carro usado no crime pertence a esposa de um dos acusados que também tem envolvimento na morte da diretora da cadeia pública do município de Ingá.
O delegado detalhou ainda como, segundo as investigações, teria acontecido o crime. Segundo Carlos, quatro suspeitos estavam em um veículo de cor branca e um outro em uma moto vermelha na frente do local de trabalho de Ivanildo, aguardando que ele encerrasse o expediente.
Em seguida, os suspeitos passaram a seguir a vítima. Mais na frente, um dos passageiros desceu do veículo e subiu na ‘garupa’ da moto, ele é apontado como o responsável por efetuar os quatro disparos de arma de fogo que atingiram o radialista. Ao chegar no contorno de Varzéa Nova, em Santa Rita, o carona da moto teria efetuado os tiros.
Já o superintendente da Polícia Civil, delegado Marcos Paulo, afirmou que mesmo com as prisões, a polícia ainda não chegou ao nome do mandante do crime.
Ivanildo Viana foi assassinado em fevereiro de 2015, no quilômetro 80 da BR 101, no município de Santa Rita. Ele foi atingido por quatro tiros – um na cabeça e três no tórax.
Mesmo com todas as informações, o delegado disse que não foi possível descobrir os motivos e o mandante do assassinato. “Esse grupo preso foi bem pago e tem a fama de serem competentes”, finalizou o delegado
Mais informações em instantes.
Por Fábio Augusto / Paulo Cosme
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