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Homem é preso após jogar gasolina e atear fogo na enteada

Mulher teve 20% do corpo queimado após ataque do ex-padrasto. Ele invadiu a casa da ex-companheira, de 44 anos, iniciou uma discussão e em seguida atacou a jovem de 21 anos.
Mulher teve 20% do corpo queimado após ataque do ex-padrasto. Ele invadiu a casa da ex-companheira, de 44 anos, iniciou uma discussão e em seguida atacou a jovem de 21 anos. Foto: Marcos Nunes

A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira, Vilmar Leal, de 53 anos. Ele teve a prisão temporária decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio após quebrar uma medida protetiva e atear fogo na enteada, de 21 anos.

O caso ocorreu na madrugada de 11 de outubro do ano passado, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Bairro Conjunto Dom Bosco. Mesmo impedido pela Justiça de ser aproximar da ex-mulher, auxiliar de serviços gerais, de 44 anos, com quem tem um filho, Vilmar invadiu a casa dela e iniciou uma discussão. A enteada de Vilmar estava na residência e tentou interferir. A jovem, então, foi agredida e teve parte do corpo banhado com gasolina e incendiado.

— Ele começou a discutir com minha mãe, ameaçando botar fogo na casa toda. Fui ver o que estava acontecendo e ele me deu uma cotovelada . Depois, jogou gasolina em mim e quando abri os olhos já estava incendiada. Só lembro de ter gritado: “Meu Deus!”. Corri para chuveiro e abri a água. Fiquei mais de três semanas internada em um hospital, meu corpo ficou marcado… tive 20% do corpo queimado — contou.

A jovem sofreu queimaduras superficiais e de segundo grau no rosto, nos braços, pescoço e orelhas. Após a agressão, Vilmar fugiu. Nesta quinta-feira, agentes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu localizaram e prenderam o suspeito. De acordo com a delegada Mônica Areal, titular da Especializada, ele responderá por tentativa de feminicídio.

— Vamos pedir a conversão da prisão temporária em preventiva. O suspeito é perigoso e desrespeitou medidas protetivas — afirmou a delegada.

Não é a primeira vez que Vilmar é alvo de uma investigação da Polícia Civil. Só na Deam de Nova Iguaçu ele é investigado em mais quatro procedimentos por ameaça, injúria, estupro de vulnerável e lesão corporal.

A auxiliar de serviços gerais que viveu por cerca de três anos com Vilmar confirmou já ter sido agredida por ele e disse esperar que seu ex-marido se transforme em outra pessoa quando pagar pelos crimes que cometeu.

— Ele sempre disse que iria me matar se fosse preso. Só espero que Deus trabalhe na vida dele para que ele saia da prisão como uma nova pessoa — disse.

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