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O deputado sousense, Renato Gadelha (PMDB) emitiu nota para explicar o fato de ter sido flagrado pela Polícia levando equipamentos da Unidade de Pronto Atendimento da cidade de Sousa. O fato ocorreu na noite dessa terça-feira (6).
O flagrante foi registrado em vídeo por um portal da cidade, mas o deputado contestou a ação alegando que o material é de sua propriedade. O material estava sendo levado em um caminhão.
Segundo a nota encaminhada pela assessoria, tudo não passou de um mal-entendido, pois os equipamentos pertencem ao Hospital João XXIII, de Campina Grande e foram cedidos apenas para a inauguração da UPA.
Veja Nota
O deputado Renato Gadelha deu sua versão a respeito do episódio gerado na noite desta terça-feira feira em Sousa quando a PM apreendeu equipamentos do Hospital João XXIII que estavam cedidos à Upa de Sousa.
Renato explicou que o mesmo caminhão responsável por levar as camas de Campina Grande para Sousa, estava fazendo o transporte de volta para Campina. “O motorista e o ajudante do caminhão informaram à polícia que as camas são do Hospital João XXIII, pois eles mesmos as trouxeram para Sousa. Infelizmente, a PM foi induzida a erro e acabou por apreender o material”, disse Renato.
O deputado, que já foi diretor do Hospital João XXIII, sugeriu à PM que as camas fossem levadas de volta à Upa até que ficasse comprovada a propriedade dos equipamentos. “No entanto, minha sugestão não foi acatada e as camas e colchões acabaram ficando retidas na delegacia”, relatou Renato Gadelha.
O parlamentar explicou a cessão das dez camas e dez colchões para utilização na Upa de Sousa. “A licitação ainda levaria algum tempo e o João XXIII dispunha dos equipamentos. Foi feita a cessão à Prefeitura para que a população pudesse dispor dos serviços da Upa. Agora, diante do não uso das camas, o hospital estava buscando de volta o que lhe pertence”, detalhou Gadelha.
Renato adiantou que a Secretaria de Saúde de Sousa estava ciente da retirada. “O hospital fez a solicitação que foi, prontamente, atendida pela prefeitura. A posse das camas será comprovada e ficará claro que tudo não passou de um mal-entendido. Tentou-se criar um fato político, mas toda a documentação necessária será apresentada e as camas seguirão o seu devido destino”, finalizou.
Diário do Sertão
