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NA PANDEMIA: Gerente executivo indicado pelo Governador João Azevedo é preso pelo GAECO, R$70 Milhões em Merenda

Esquema na Merenda do Governo de João Azevedo, gerou um rombo de R$70 Milhões diz Justiça

O esquema de corrupção foi feito em plena pandemia, onde escolas estavam fechadas e sem dar aulas.

Dois homens foram presos durante o cumprimento de mandados da Operação 5764 deflagrada hoje de manhã na Paraíba. Um deles é o presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária na Paraíba (Unicafes-PB), pré-candidato a deputado federal nas eleições desse ano, Jaciel Franklin, e o outro é o Gerente Executivo das Casas de Economia Solidária – vinculado à Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidária (SESAES) – Marcelo Eleutério de Mello, ex-servidor do Estado.

As duas prisões foram realizadas em João Pessoa. Jaciel Franklin foi preso no bairro de José Américo e Marcelo Eleutério de Mello foi preso em Mandacaru.

Além desses dois mandados de prisão, outros nove de busca e apreensão foram cumpridos como parte da operação. Um dos locais “visitados” foi a sede da Unicafes na Empasa, no Cristo Redentor.

A Operação 5764 foi desencadeada na manhã de hoje pelo  Observatório da Gestão Pública (OGP), e apura irregularidades na aquisição de gêneros alimentícios a partir de contratos firmados entre cooperativas e entes públicos, a exemplo do Governo do Estado da Paraíba e de municípios paraibanos, voltados ao fornecimento de alimentos destinados às famílias paraibanas em situação de vulnerabilidade social, agravada pela pandemia da covid-19, à merenda escolar e à alimentação de unidades hospitalares e de saúde.

O OGP é formado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB), Tribunal de Contas da Paraíba, Controladoria Geral da União, polícias Civil e Militar, Secretaria da Fazenda e Controladoria Geral do Estado.

De acordo com o observatório, as contratações decorrentes das dispensas de licitação investigadas totalizam o montante de R$ 754.000,00, dos quais R$ 123.000,00 correspondem a danos ao erário já detectados.

O levantamento  constatou, ainda, o envolvimento de agentes públicos, privados, entidades privadas e terceiros, cujas identidades eram mantidas ocultas nos instrumentos formais, existindo estrutura corrupta de dimensão ainda não definida, envolvendo valores contratados com o poder público que superam R$ 70 milhões.

As investigações constataram indícios de conluio, de falsidade ideológica e de fraudes ao caráter competitivo em dispensas de licitação, inclusive ferindo frontalmente os conceitos e pré-requisitos das fontes de financiamento utilizadas na liquidação das despesas correspondentes, notadamente as pautadas no Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Fundo Estadual de Erradicação da Pobreza.

O nome da Operação é uma referência à Lei 5.764, de 1971, que definiu a Política Nacional de Cooperativismo e instituiu o regime jurídico das sociedades cooperativas.

As irregularidades praticadas podem ter acarretado desvios de recursos destinados à alimentação de famílias paraibanas carentes, de alunos da rede pública de ensino e de estabelecimentos de saúde.

Para além dos desvios de verba pública, a investigação concluiu que restou evidenciada fraude em licitação, uma vez que não ficou comprovada a capacidade dos cooperados em fornecer os produtos contratados, quer seja por limitações legais ou por não terem as mercadorias na quantidade a ser fornecida, levando os contratados a fazerem a intermediação comercial, desvirtuando os benefícios assegurados por lei às cooperativas que operam em regime familiar, bem como do Pronaf.

Paraíba em Minuto com Hudson Almeida

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