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A poucas horas da decisão, governo não consegue converter indecisos

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O Partido Progressista (PP) foi o mais assediado pelas investidas do Palácio do Planalto.

A votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff começará em menos de 24 horas e a última investida do governo para tentar converter indecisos dá sinais de fracasso. O último levantamento que circula na Câmara dos Deputados com base em declarações oficiais de lideranças dos partidos aponta, às 19h30, 368 votos a favor do impeachment.

Outro levantamento com base nos 249 discursos feitos em plenário desde a manhã de sexta-feira até a tarde de sábado apontava que 170, ou 68%, haviam demonstrado opinião favorável à saída de Dilma, enquanto 79 se posicionaram contra. O processo seguirá para o Senado se 342 votarem a favor.

O Partido Progressista (PP) foi o mais assediado pelas investidas do Palácio do Planalto. Apesar de ter fechado questão sobre o impeachment, com voto a favor do prosseguimento do processo contra a presidente, alguns deputados permanecem indecisos. Dentro do PP, cinco nomes são cotados como possíveis alvos pelo governo: Dudu Da Fonte (PE), Beto Salame (PA), Mario Negromonte Jr (BA), Cacá Leão (BA) e Waldir Maranhão (MA).

O último promoveu um almoço com ministros dissidentes do PMDB para articular estratégia. Contudo, nas contas da oposição, nem mesmo os cinco votos podem livrar o governo da aprovação do impeachment na Câmara. O problema da presidente é que nem mesmo os cinco são garantidos. Dudu da Fonte vinha atuando fortemente, desde o início, pelo governo. Mas, ao votar contra o partido, perde diretórios em seu estado, Pernambuco. Salame, que acaba de ingressar no partido, também perde diretórios na Bahia se confrontar a decisão oficial.

O último levantamento prevê ainda 16 votos indecisos. ÉPOCA apurou para que direção eles devem migrar. Entre eles, os parlamentares do PR Vinícius Gurgel (AP), Sebastião Oliveira (PE), Wellington Roberto (PB), e os pedetistas Dagoberto (MS) e Ronaldo Lessa (AL) devem votar favoravelmente a Dilma.

A última cartada da presidente, pilotada por Lula, foi apelar nos últimos dias para prefeitos e governadores em busca de ajuda na captação de votos. Flávio Dino (PMDB-MA) e Wellington Dias (PT-PI) entraram em ação. Mas o resultado ainda não se converteu em votos capazes de virar o placar. Diante da ofensiva do governo, o vice Michel Temer, que estava em São Paulo, chegou de manhã a Brasília, onde recebeu parlamentares na residência oficial. Já Lula, que dava expediente no hotel Royal Tulip, voltou para São Paulo no final da tarde.

Além de convocar governadores, o governo também executou uma estratégia de comunicação para tentar criar na opinião pública o sentimento de jogo virado. Contudo, parlamentares avaliam que o principal efeito foi dar esperança à base e à militância, não conseguir votos.

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