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Felipe Prior é condenado pela Justiça de SP por estupro cometido há nove anos

Felipe Prior foi condenado por estupro cometido em 2014 em São Paulo — Foto: Reprodução

O arquiteto, empresário e ex-BBB Felipe Prior foi condenado pela 7ª Vara Criminal de São Paulo no último sábado (8) por um estupro cometido por ele em 2014, e denunciado em 2020 com exclusividade para Marie Claire.

A decisão, assinada pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, é de que ele cumpra seis anos de prisão em regime semiaberto. Prior pode recorrer em liberdade, e o caso corre em segredo de justiça.

Em 2020, Marie Claire publicou os relatos de duas vítimas que disseram ter sido estupradas por Prior, incluindo o da autora da denúncia, identificada como Themis, então aluna da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A reportagem ouviu ainda outra vítima que diz ter sofrido uma tentativa de estupro.

Themis e as outras duas vítimas prestaram depoimento, e a notícia crime foi protocolada no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal de São Paulo em 17 de março de 2020.Dias após a publicação da primeira reportagem, uma quarta vítima também afirmou ter sido estuprada pelo ex-BBB.

Segundo a decisão da Justiça de São Paulo, o empresário usou de força física para realizar violência. Ele movimentou a vítima de forma agressiva. Prior segurou Themis pelos braços e cintura e puxou os cabelos dela, que pediu para que ele parasse. Ela afirmou que “não queria manter relações sexuais”, mas ele continuou o ato.

Ainda de acordo com o parecer da juíza, não há dúvidas de que o crime aconteceu. Isso porque o prontuário médico de Themis indica que houve laceração em seu órgão genital. Também foram encontradas evidências em prints de mensagens entre os dois, depoimentos da vítima, de testemunhas de defesa e acusação e do próprio Prior.

A informação foi confirmada a Marie Claire pela advogada da vítima, Maira Pinheiro, que conta ainda que a vítima e as advogadas foram “muito atacadas durante todo o processo” e foram submetidas a “uma defesa que lançou mão dos clichês mais misóginos”.

“Usaram fotos da vítima de biquíni para dizer que ela não teve depressão e crises de pânico, colocaram um amigo do agressor como testemunha para difamá-la e e retratá-la como promíscua como forma de descredibilizá-la. A versão mentirosa do agressor e pornográfica, e felizmente não prevaleceu”, afirma Pinheiro.

“Ficamos muito aliviadas com essa vitória e com o reconhecimento, por parte da juíza, da materialidade do crime de estupro”, acrescenta. A expectativa da advogada é que Prior ainda seja condenado em outros três processos. Se isso acontecer, as penas somadas devem ultrapassar o período de 24 anos.

Marie Claire também tenta contato com o advogado que representa Prior, Rafael Pugliese Ribeiro, por telefone e e-mail, mas não teve retorno. A reportagem será atualizada se houver manifestação.

Relembre a acusação de Themis

Em 2020, Themis relatou com exclusividade a Marie Claire que o crime ocorreu em uma festa na Universidade de São Paulo (USP), que comemorava os jogos universitários das faculdades de arquitetura e urbanismo, a InterFAU. Ela e uma amiga aceitaram carona de Prior, que começou a beijá-la e passar a mão em seu corpo, depois se arrastando ao banco de trás.

No depoimento de Themis à polícia, a vítima diz que Prior tirou a roupa dela, abriu a própria calça e deixou o órgão genital à mostra. Por estar embriagada, não conseguiu resistir. Ao demonstrar que não queria seguir com o ato, Felipe reagiu aos gritos, e teria dito: “Para de ser fresca. No fundo você quer. Não é hora de se fazer de difícil”.

Em seguida, ele a estuprou. Ela teve uma laceração em seu lábio vaginal esquerdo e começou a sangrar dentro do carro. Themis diz que chorou, o que acredita ter sido o que o fez parar.

Paraíba em Minuto com Hudson Almeida

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